Entre os itens beneficiados pela isenção estão café, chá, frutas tropicais, sucos de frutas, cacau, especiarias, além de carnes bovinas e fertilizantes. A Casa Branca destacou que a medida se insere em um esforço mais amplo para mitigar o impacto da inflação sobre os consumidores. Essas novas isenções, que retroagem à meia-noite de quinta-feira, representam uma mudança significativa na postura de Trump, que anteriormente afirmava que as tarifas de importação não estavam contribuindo para a inflação.
Esse movimento ocorre após uma série de vitórias eleitorais dos democratas em importantes estados como Virgínia, Nova Jersey e Nova York, onde o tema da acessibilidade econômica foi amplamente debatido. A Casa Branca informou que a nova ordem modifica o alcance das tarifas que haviam sido implementadas em abril de 2025, quando Trump impôs uma alta carga tarifária em produtos importados de diversos países, incluindo uma taxa de 10% sobre bens brasileiros.
No entanto, ainda não foi revelado o percentual de redução das tarifas. O Brasil, beneficiado pela nova medida, está atualmente analisando a Ordem Executiva emitida por Trump. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil está avaliando os impactos dessa mudança, enquanto o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) examina se a isenção se aplica apenas à tarifa base de 10% ou também à tarifa adicional de 40%.
Em paralelo, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) expressou otimismo em relação à decisão, ressaltando a importância da carne brasileira tanto pela sua qualidade quanto pela contribuição para a segurança alimentar global. Essa nova dinâmica nas tarifas agrícolas poderá influenciar futuras negociações comerciais entre os dois países e fortalecer o relacionamento bilateral, ao mesmo tempo em que busca aliviar a pressão sobre os consumidores americanos.









