Trump citou como um dos principais méritos de seu governo a resolução de sete conflitos internacionais, mencionando países como Camboja, Tailândia, Kosovo, Sérvia, Congo, Ruanda, Paquistão, Índia, Irã, Egito, Etiópia e Azerbaijão. De forma audaciosa, ele afirmou que “todos dizem” que deveria ser laureado com o Prêmio Nobel da Paz por essas conquistas. Contudo, não deixou de ressaltar sua insatisfação com as Nações Unidas, insinuando que deveriam ter atuado nas resoluções desses conflitos, mas que, segundo ele, não fizeram nada para ajudar.
O presidente expressou sua frustração, afirmando que numa situação de emergência, ele teve que intervir onde a organização falhou. “Infelizmente, em todos os casos, as Nações Unidas sequer tentaram ajudar. Em nenhum deles. Encerramos sete guerras, conversei com líderes de cada um desses países e nunca sequer recebi uma ligação das Nações Unidas oferecendo ajuda para finalizar os acordos”, declarou Trump.
Além das questões políticas, Trump também usou sua fala para fazer um comentário humorístico sobre sua experiência na sede da ONU. Ele ironizou a situação em que uma escada rolante parou de funcionar durante sua subida, mencionando que, sem a condição física da primeira-dama, o resultado poderia ter sido desastroso. “Tudo o que consegui das Nações Unidas foi uma escada rolante que, na subida, parou bem no meio do caminho”, disse, evocando risos na plateia.
Em uma virada inesperada, ele elogiou o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que discursou antes dele e havia criticado o governo norte-americano. Trump descreveu Lula como um “homem muito agradável” e mencionou uma “química excelente” entre eles, expressando o desejo de se encontrar com o brasileiro na próxima semana, demonstrando uma relação diplomática que, apesar de críticas, parece ter encontrado um espaço de diálogo.