“O Irã, valentão do Oriente Médio, deve agora escolher entre a paz e a guerra. Se optar pela guerra, os próximos ataques serão ainda mais intensos e menos complicados de executar”, afirmou Trump, reforçando sua posição dura em relação ao regime de Teerã. Ele contextualizou a tensão histórica entre os dois países, lembrando que o Irã vem, há quatro décadas, propagando slogans de ódio em direção aos EUA e a Israel, e criticou o envolvimento do país na morte de soldados americanos e na instabilidade na região.
No mesmo evento, Trump destacou a colaboração entre as tropas norte-americanas e israelenses, aumentando a pressão sobre o Irã. Ele advertiu que novos alvos permanecem e que, caso a paz não seja alcançada rapidamente, os EUA retaliarão com precisão e eficácia em resposta aos desafios apresentados pelo regime iraniano.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, apoiou a ação dos EUA e expressou sua gratidão a Trump. Ele afirmou que a operação era vital para impedir o avanço do programa nuclear iraniano, que Teerã sustenta ser de natureza pacífica. Netanyahu garantiu que os ataques continuarão enquanto necessário para neutralizar a ameaça que o Irã representa.
O contexto regional é tenso. O ataque dos EUA segue uma ofensiva israelense contra instalações iranianas, que começou com um bombardeio realizado há poucos dias. O Irã, por sua vez, nega estar buscando desenvolver armas nucleares e mantinha negociações com os EUA para assegurar a conformidade com o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares. Contudo, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) expressou preocupações quanto ao cumprimento das normas por parte do Irã, embora não tenha apresentado evidências concretas de que o país estivesse efetivamente construindo uma bomba atômica. Essa tensão leva a um clima de desconfiança, especialmente entre potências ocidentais e o Irã, em um ambiente já marcado por conflitos na região.