Segundo o ministro, a proposta de tributação global dos super-ricos, elaborada pelo economista francês Gabriel Zucman e apoiada por Esther Duflo, Nobel de Economia de 2019, foi uma bandeira levantada pela presidência brasileira no G20 no ano passado. Haddad destacou a necessidade do multilateralismo, especialmente diante das recentes mudanças no governo norte-americano, e expressou sua esperança de que a França continue apoiando o Brasil em diferentes questões.
Na conferência, Haddad afirmou que os mecanismos de financiamento internacional devem estar no centro do debate sobre a mudança climática. Ele apontou a COP30 como uma oportunidade para as ideias apresentadas nos últimos anos saírem do papel e serem aplicadas de forma eficaz. O ministro ressaltou a importância do Brasil liderar pelo exemplo, promovendo uma agenda climática inclusiva e focada na implementação de soluções concretas.
Além disso, a viagem de Haddad a Paris servirá como preparativo para a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à França em junho. Durante sua estadia, Haddad terá uma série de reuniões com autoridades francesas e empresários, buscando fortalecer os laços entre os dois países e discutindo temas como a transição ecológica e a reforma do G20.
Em meio a um cenário de mudanças globais, as declarações e ações de Haddad na França demonstram a importância do diálogo e da cooperação internacional para enfrentar os desafios da atualidade. O ministro enfatizou a necessidade de ousadia no multilateralismo e a busca por soluções inovadoras para os problemas climáticos que afetam todo o planeta.