O escritório internacional Pogust Goodhead, representando 620 mil atingidos e 31 municípios, destacou a agilidade da justiça inglesa ao agendar a audiência para o primeiro semestre de 2025, antes mesmo da sentença da primeira fase do julgamento. A presença de diversas partes interessadas, como indígenas, quilombolas, empresas e a própria BHP, promete trazer diversas perspectivas para o processo.
A primeira fase do julgamento foi encerrada após receber as alegações finais da acusação e defesa em março. A expectativa agora é pela divulgação da sentença em junho ou julho. Já a segunda fase está prevista para iniciar em outubro de 2026, onde serão avaliados os princípios legais brasileiros para quantificar perdas, a extensão do desastre e as indenizações necessárias.
Os advogados dos atingidos pedem uma indenização de cerca de R$ 260 bilhões à vista, considerando perdas de propriedades, renda, impactos psicológicos, entre outros prejuízos. O rompimento da barragem em 2015 resultou no derramamento de 39 milhões de metros cúbicos de rejeitos, causando destruição nos distritos de Bento Rodrigues e Paracatu, além de impactos ambientais e perdas humanas.
Com todas essas informações em consideração, o desfecho do caso Mariana tem sido aguardado com expectativa e atenção, pois representa não apenas um processo jurídico, mas também uma busca por justiça e reparação para as comunidades afetadas por essa tragédia.








