INTERNACIONAL – Tribunal de Londres define próximos passos do caso Mariana em audiências de gerenciamento marcadas para julho. Como será a segunda fase do julgamento?

O Tribunal Superior de Londres está dando continuidade ao caso Mariana, referente ao rompimento da barragem do Fundão em 2015. As audiências de gerenciamento estão marcadas para os dias 2 e 3 de julho e serão cruciais para definir a segunda fase do julgamento, que envolve os danos causados e as possíveis indenizações aos afetados, caso a mineradora BHP seja considerada culpada.

O escritório internacional Pogust Goodhead, representando 620 mil atingidos e 31 municípios, destacou a agilidade da justiça inglesa ao agendar a audiência para o primeiro semestre de 2025, antes mesmo da sentença da primeira fase do julgamento. A presença de diversas partes interessadas, como indígenas, quilombolas, empresas e a própria BHP, promete trazer diversas perspectivas para o processo.

A primeira fase do julgamento foi encerrada após receber as alegações finais da acusação e defesa em março. A expectativa agora é pela divulgação da sentença em junho ou julho. Já a segunda fase está prevista para iniciar em outubro de 2026, onde serão avaliados os princípios legais brasileiros para quantificar perdas, a extensão do desastre e as indenizações necessárias.

Os advogados dos atingidos pedem uma indenização de cerca de R$ 260 bilhões à vista, considerando perdas de propriedades, renda, impactos psicológicos, entre outros prejuízos. O rompimento da barragem em 2015 resultou no derramamento de 39 milhões de metros cúbicos de rejeitos, causando destruição nos distritos de Bento Rodrigues e Paracatu, além de impactos ambientais e perdas humanas.

Com todas essas informações em consideração, o desfecho do caso Mariana tem sido aguardado com expectativa e atenção, pois representa não apenas um processo jurídico, mas também uma busca por justiça e reparação para as comunidades afetadas por essa tragédia.

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