A decisão do Tribunal Constitucional encerra meses de turbulência política que prejudicaram a gestão do presidente norte-americano, Donald Trump, em um momento de desaceleração econômica na quarta maior economia da Ásia. O primeiro-ministro Han Duck-soo assume interinamente a presidência até a posse do novo líder, e há especulações de que Lee Jae-myung, do Partido Democrático, seja o favorito para suceder Yoon.
Apesar de ser o favorito, Lee Jae-myung enfrenta desafios legais devido a processos por corrupção. Enquanto isso, os conservadores possuem diversos candidatos que podem concorrer à presidência. O professor Leif-Eric Easley, da Universidade Ewha, destacou que o próximo governo terá que lidar com desafios como as ameaças da Coreia do Norte, as pressões da China e as políticas comerciais de Trump.
O Tribunal Constitucional considerou que Yoon violou seu dever como presidente ao impor a lei marcial em dezembro, ultrapassando seus poderes constitucionais e desafiando a democracia. A decisão foi elogiada pela Human Rights Watch como uma vitória para a resiliência do país, os direitos humanos e os valores democráticos.
Enquanto partidários de Yoon demonstraram surpresa e desapontamento com a decisão do Tribunal, manifestantes contrários ao ex-presidente comemoraram a destituição nas ruas. Agora, a Coreia do Sul inicia um novo capítulo em sua história política, com a expectativa de um novo líder que conduza o país diante dos desafios nacionais e internacionais que se apresentam.