Logo após o terremoto, as autoridades do Japão – que anteriormente havia sido devastado por um terremoto de magnitude 9 e um tsunami em 2011 – e do Havaí, emitiram ordens de retirada, prevendo possíveis consequências e buscando garantir a segurança da população. Com o passar das horas, no entanto, a maioria dos alertas de tsunami foi reavaliada e rebaixada nessas regiões, embora a Polinésia Francesa tenha continuado a emitir recomendações para que moradores das Ilhas Marquesas buscassem terrenos mais elevados, já que ondas de até 2,5 metros eram esperadas.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, anunciou que não houve registros de mortes em decorrência do tremor, destacando a qualidade das construções locais e a eficácia dos sistemas de alerta. Contudo, em Severo-Kurilsk, na parte norte das Ilhas Kuril, as ondas de tsunami atingiram alturas alarmantes, com a maior medindo impressionantes 5 metros. O prefeito da cidade, Alexander Ovsyannikov, alertou os moradores a avaliaren os danos em suas residências e a evitar o uso de fogões a gás até que as inspeções de segurança fossem realizadas.
Além do tremor, a situação na península de Kamchatka se complicou com a erupção do vulcão Klyuchevskoy, considerado o mais ativo da região. De acordo com o Serviço Geofísico Unido da Academia Russa de Ciências, lavas quentes estavam descendo pela encosta do vulcão, acompanhado de explosões e um brilho intenso acima dele.
As consequências do terremoto se estenderam a outras partes do Pacífico, com o Havaí registrando ondas de até 1,7 metro e o Japão conseguindo conter ondas maiores do que 1,3 metro. Por fim, o impacto do evento sísmico foi sentido até na costa da Califórnia e na província canadense da Colúmbia Britânica, onde ondas menores foram observadas. O aeroporto de Honolulu já havia retomado suas atividades no final da noite, aliviando a preocupação com os voos. A natureza, mais uma vez, se mostrou poderosa e imprevisível.