Logo após a ocorrência do terremoto, foi decretado um alerta de tsunami para as áreas costeiras num raio de 300 quilômetros do ponto mais afetado. Contudo, esse alerta foi mais tarde cancelado, aliviando as preocupações de uma catástrofe marinha adicional. Embora danos em casas, prédios e infraestruturas fossem relatados, a extensão total dos estragos ainda não era totalmente compreendida.
As informações iniciais do funcionário da Defesa Civil, Karlo Puerto, indicaram que as duas vidas perdidas pertenciam à cidade de Mati, que fica nas proximidades do epicentro. Não houve outros relatos de vítimas conforme apurado junto a escritórios regionais de gerenciamento de desastres.
Esse terremoto se destaca como um dos mais potentes registrados nas Filipinas nos últimos anos, país que frequentemente é impactado por eventos sísmicos devido à sua localização no “Anel de Fogo” do Pacífico, onde ocorrem mais de 800 tremores anualmente. Este novo abalo sísmico sucede um recente terremoto que, há apenas duas semanas, resultou na morte de 74 pessoas na ilha central de Cebu, marcando o incidente como o mais mortal em mais de uma década.
Vídeos que circulam nas mídias sociais mostram moradias na cidade de Davao sendo balançadas ao ritmo dos tremores, com cidadãos segurando veículos estacionados, enquanto portões de metal chacoalhavam nas proximidades. Richie Diuyen, agente da defesa civil em Manay, descreveu a intensa experiência sísmica, que durou entre 30 e 40 segundos, causando danos significativos a algumas residências e à fachada de uma igreja, além de deixar estradas e pontes com rachaduras impossibilitando o tráfego.
Em resposta à crise, o presidente Ferdinand Marcos Jr. afirmou que as autoridades estão avaliando a situação e preparando equipes de busca e resgate para irem aos locais afetados assim que for seguro. Ele destacou o compromisso do governo em assegurar que a ajuda chegue a todos os necessitados.