Durante uma audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, Vieira afirmou que a partida do embaixador não tem indicações de ser permanente, reforçando a importância do diálogo como forma de resolver os impasses diplomáticos entre os dois países. Ele ressaltou que a crise política na Venezuela deve ser solucionada pelos próprios venezuelanos, sem imposições externas.
O chanceler ainda expôs a visão do governo brasileiro em relação ao conflito no Oriente Médio, em particular o confronto entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Vieira criticou a postura desproporcional de Israel em resposta aos ataques do Hamas, que resultaram em um elevado número de vítimas fatais e reféns. Ele lamentou a destruição na região de Gaza e a escalada de violência na Cisjordânia, além da expansão da ofensiva israelense no Líbano, que abriga uma significativa comunidade brasileira no Oriente Médio.
Ao mencionar os impactos humanitários desses conflitos, o ministro destacou a preocupação do Brasil com a situação na região e a necessidade de buscar soluções pacíficas e dialogar para garantir a segurança e a estabilidade na área. Vieira ressaltou a importância de frear a escalada da violência e evitar o prejuízo às populações civis afetadas, incluindo crianças em situação de desnutrição aguda.
A postura do chanceler durante a audiência reflete a busca do Brasil por uma atuação diplomática que promova a paz, o diálogo e a defesa dos direitos humanos em meio a cenários de conflito e instabilidade internacional. A manutenção do diálogo e a busca por soluções negociadas são princípios essenciais para a atuação do país no cenário internacional, visando contribuir para a construção de um mundo mais pacífico e justo.
