INTERNACIONAL – Reforço de 17 mil policiais assegura segurança em cúpula do Brics no Rio de Janeiro, com apoio das Forças Armadas e tecnologia avançada.



A segurança da cúpula do Brics, marcada para os dias 6 e 7 de julho no Museu de Arte Moderna (MAM) no Rio de Janeiro, será reforçada por um robusto contingente de aproximadamente 17 mil agentes de segurança, incluindo policiais civis e militares, além de integrantes do Programa Segurança Presente. Esta mobilização visa garantir não apenas a proteção das delegações internacionais, mas também a segurança da população local durante o evento.

O governador do Rio, Cláudio Castro, solicitou ao governo federal a presença das Forças Armadas para garantir a lei e a ordem durante o período do evento, que se estende de 2 a 9 de julho. O apoio militar se concentrará na área externa do MAM, incluindo locais estratégicos como a Marina da Glória e os hotéis onde os chefes de Estado estarão hospedados. Essa medida segue o precedente estabelecido durante a cúpula do G20, realizada no mesmo museu em novembro de 2024, demonstrando a experiência do estado em organizar eventos de grande porte com sucesso na área de segurança.

Castro enfatizou que a interação entre diferentes setores de segurança é fundamental para manter a ordem, afirmando que a utilização da GLO não é uma exceção, pois já foi aplicada em circunstâncias semelhantes no passado. Para o evento do Brics, a Polícia Militar disponibilizará 15,5 mil policiais, incluindo unidades especializadas como o Comando de Operações Especiais (COE). A segurança na via pública, ao redor dos hotéis e do MAM será suportada por um Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) Móvel, localizado próximo à entrada do museu.

A estratégia de segurança também envolve tecnologia avançada com câmeras urbanas equipadas com software de reconhecimento facial e leitura de placas, além de drones e helicópteros. Essas imagens serão monitoradas pelo Comitê Executivo de Segurança Integrada Regional (Cesir), que reunirá representantes de diversas agências de segurança para uma coordenação eficaz.

A Polícia Civil contribuirá com uma força-tarefa de 1.400 policiais, que atuarão nas unidades da região, contando com uma Central de Flagrantes extraordinária na Cidade da Polícia. Além disso, o contingente de segurança incluirá profissionais do Esquadrão Antibomba, agentes de inteligência com habilidades em múltiplos idiomas e apoio técnico-científico.

A cúpula do Brics representa não apenas uma oportunidade de diálogo entre nações emergentes, mas também um grande desafio logístico e de segurança para a cidade do Rio de Janeiro, que se prepara para acolher líderes globais em um cenário seguro e controlado. O Brics, formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul, ampliou sua composição em 2024 com a inclusão de novos membros, tornando-se um espaço crucial para a cooperação econômica e política em um mundo cada vez mais interconectado.

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