Ele pontuou que a ordem vigente e o neoliberalismo adotados após o fim da Segunda Guerra Mundial falharam, defendendo assim a reforma das instituições internacionais para dar mais voz aos países em desenvolvimento e subdesenvolvidos. A governança global foi um dos temas centrais da presidência brasileira no G20 e Lula ressaltou a importância do grupo, que reúne tanto nações ricas quanto em desenvolvimento, para reformar a ordem internacional.
Um dos pontos de destaque de seu discurso foi a crítica ao poder de veto dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, argumentando que isso leva à inação diante de conflitos e guerras. Lula mencionou exemplos de intervenções estrangeiras desastrosas que não tiveram sucesso em resolver conflitos, como no Afeganistão e na Líbia, além de mencionar a omissão em países pobres esquecidos.
Em sua fala, o presidente brasileiro pediu por uma maior representatividade dos países emergentes e em desenvolvimento nas discussões internacionais, destacando a importância da pluralidade de vozes para o equilíbrio mundial em um futuro multipolar. Para Lula, a aceitação dessa realidade é fundamental para pavimentar o caminho rumo à paz e estabilidade global.
Em suma, as declarações de Lula na Cúpula de Líderes do G20 reforçam a necessidade urgente de reformas nas instituições e na governança global para evitar crises e conflitos que possam ameaçar a paz e segurança internacionais.