Em uma demonstração de comprometimento com a estabilidade e a continuidade das políticas externas e de segurança do país, Han conversou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reafirmando o compromisso de manter e fortalecer a aliança entre a Coreia do Sul e os EUA.
O líder do Partido Democrata da oposição, Lee Jae-myung, anunciou que seu partido não moverá um processo de impeachment contra Han, em mais um esforço para evitar turbulências adicionais na governança nacional. Essa decisão visa garantir a manutenção da estabilidade política durante o período de transição.
Enquanto isso, os promotores revelaram que Yoon não compareceu a um interrogatório relacionado à sua decisão de lei marcial e que podem emitir uma nova ordem para sua convocação. O ex-presidente e outras autoridades enfrentam possíveis acusações de insurreição e abuso de autoridade.
A comunidade internacional, especialmente os parceiros diplomáticos da Coreia do Sul, expressou preocupação com a capacidade do país de lidar com a ameaça representada pela Coreia do Norte, que detém armas nucleares. Biden reiterou o compromisso inabalável dos Estados Unidos com a segurança e estabilidade da região em sua conversa com Han.
Diante desse cenário de incerteza política, as autoridades financeiras sul-coreanas se comprometeram a tomar medidas para estabilizar os mercados e evitar a escalada da volatilidade. O Banco da Coreia anunciou que utilizará todos os instrumentos de política disponíveis para garantir a estabilidade econômica e financeira do país.
Com a liderança temporária de Han e as medidas financeiras adotadas, a Coreia do Sul busca enfrentar os desafios políticos e econômicos decorrentes da crise desencadeada pela suspensão de Yoon e as acusações de tentativa de lei marcial.
A situação permanece fluida, com o Tribunal Constitucional tendo até seis meses para decidir o destino de Yoon e o país se preparando para um período de transição até que um novo presidente seja eleito e um novo governo seja estabelecido.
Como observado pelos parceiros internacionais, a nomeação de Han como presidente interino é vista como uma medida de confiança e estabilidade em meio à turbulência política enfrentada pela Coreia do Sul. A expectativa é que o país enfrente os desafios atuais com resiliência e determinação, buscando garantir a segurança e o bem-estar de sua população.