INTERNACIONAL – Presidente do Irã alerta Israel: Ataque foi lição contra inimigo sionista e promete resposta ainda mais dura em caso de novas aventuras

O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, fez declarações contundentes neste domingo (14) em relação ao ataque realizado a Israel no sábado (13). Ele afirmou que o ataque foi uma “lição contra o inimigo sionista” e alertou Tel Aviv de que qualquer nova ação por parte do país irá resultar em uma resposta ainda mais severa por parte de Teerã.

Raisi classificou o ataque como uma medida defensiva e de legítima defesa, em resposta às ações agressivas do regime sionista contra os interesses do Irã, incluindo o bombardeio recente ao consulado iraniano em Damasco, na Síria. O presidente iraniano enfatizou que o ataque foi uma ação militar decisiva, apesar das alegações do Exército israelense de que a maioria dos drones e mísseis lançados por Teerã foram interceptados.

Em seu comunicado, Raisi deixou claro que o Irã utilizou várias ferramentas regionais e internacionais para chamar a atenção da comunidade internacional para os perigos das ações do regime sionista. Ele destacou a falta de capacidade do Conselho de Segurança da ONU em lidar com as contínuas violações do regime de Israel, justificando a atuação do Irã em defesa de sua integridade, soberania e interesses nacionais.

Raisi também criticou Israel como uma entidade ocupante, terrorista e racista, que desconsidera normas legais e morais, especialmente em relação à Faixa de Gaza. Ele fez um apelo para que aqueles que apoiam Israel reavaliem suas posições, alegando que o apoio cego a Tel Aviv contribui para as violações das leis internacionais.

O presidente do Irã reiterou a importância da paz e estabilidade na região para a segurança nacional iraniana e afirmou que o país está comprometido em restaurá-la. Ele encerrou seu comunicado enfatizando que o ataque realizado no sábado teve como objetivo punir o agressor e gerar estabilidade na região.

Diante dessas declarações e da escalada de tensões entre Irã e Israel, a comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos e a possibilidade de novos conflitos na região.

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