Essas declarações surgem após uma revelação preocupante do Secretário de Guerra dos EUA, Pete Hegseth, que anunciou a execução de um “ataque cinético letal” ordenado pelo então presidente Donald Trump no Pacífico Oriental, resultando na morte de três indivíduos. Hegseth utilizou suas redes sociais para alertar que tais operações continuarão como parte de uma estratégia mais ampla contra o que ele qualifica como “narcoterroristas”, responsáveis por disseminar a violência e a destruição nas cidades americanas.
O incidente em questão marca o oitavo ataque militar dos Estados Unidos desde setembro, contabilizando pelo menos 37 mortes sem o devido processo legal. Essa série de ações levou especialistas das Nações Unidas a condenar os ataques como execuções extrajudiciais, levantando preocupações sobre a violação dos direitos humanos e das normas internacionais.
Sheinbaum sublinhou a importância da soberania nacional e do direito internacional, mencionando uma reforma constitucional aprovada recentemente no México que visa fortalecer a autodeterminação do país diante de intervenções externas. A presidente foi questionada também sobre a controvérsia envolvendo o presidente dos EUA e o presidente colombiano, Gustavo Petro, e afirmou que cada líder possui sua própria abordagem nas discussões internacionais.
Reafirmando sua política externa, Sheinbaum destacou que o México se empenha em manter um diálogo aberto e sincero com os Estados Unidos, buscando acordos que não comprometam a soberania mexicana. A presidente enfatizou que sua principal preocupação é a defesa dos mexicanos que residem nos Estados Unidos, reafirmando assim seu compromisso com os direitos e segurança de seus compatriotas em solo americano.
