No sábado (12), o partido havia anunciado Andrea Gonzalez como a candidata substituta. Gonzalez é ativista ambiental e originalmente seria a vice-presidente na chapa de Villavicencio. No entanto, os líderes do partido disseram que ela ainda concorrerá ao cargo.
Fernando Villavicencio, ex-parlamentar e jornalista investigativo conhecido por denúncias de corrupção, foi morto a tiros na semana passada após deixar um evento de campanha. O crime ocorreu quando ele entrava em seu carro junto com um pequeno grupo de pessoas, incluindo guarda-costas fornecidos pelo governo.
Christian Zurita, que também é jornalista e já colaborou com Villavicencio no passado, deverá ter sua candidatura aprovada pelo Conselho Eleitoral Nacional. Zurita expressou sua intenção de honrar o nome e as habilidades de Villavicencio, afirmando que não negociará com “nenhuma máfia”.
A escolha do substituto de Villavicencio gerou expectativas e especulações na mídia e na opinião pública equatoriana. Muitos analistas políticos consideram crucial a continuidade da campanha do partido Construye após a trágica morte de seu candidato. A indicação de Zurita, um jornalista com experiência em investigações de corrupção, pode dar continuidade ao legado de Villavicencio e atrair o apoio de eleitores preocupados com a transparência e a luta contra a corrupção.
No entanto, a aprovação da candidatura de Zurita pelo Conselho Eleitoral Nacional ainda é necessária para que ele possa disputar as eleições presidenciais. A expectativa é de que a escolha do partido seja acolhida pelo órgão, mas somente o tempo dirá qual será o desdobramento desse caso. O Equador está em luto pela perda de um importante candidato e espera que a democracia prevaleça neste momento delicado de sua história política.
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