Esta foi a primeira celebração de Natal do papa, que assumiu o cargo em maio e se distingue de seu antecessor, Francisco, por um estilo mais cauteloso e diplomático. Embora normalmente evite envolver-se em discussões políticas, durante seu sermão, ele expressou a tristeza pela situação de migrantes e refugiados, especialmente aqueles que tentam atravessar a América do Norte. Em suas palavras, ignorar as necessidades dos pobres e estrangeiros é, de fato, uma rejeição ao próprio Deus.
Em reiteradas ocasiões, Leão XIV manifestou sua preocupação com as “feridas abertas” deixadas por guerras e conflitos, condenando as consequências devastadoras que esses eventos trazem para populações vulneráveis. Durante a missa na Basílica de São Pedro, ele chamou a atenção para os sem-teto, exacerbando a mensagem de que a vida das comunidades mais fragilizadas está em constante risco devido à violência e à guerra.
A mensagem do papa se estendeu além das fronteiras de Gaza para incluir crises em diversas partes do mundo, como a Ucrânia, onde a população sofre com a intensidade dos conflitos. Em seu apelo global, Leão XIV clamou pelo fim das hostilidades, solicitando às partes envolvidas que busquem um diálogo respeitoso e comprometido, mediado pela comunidade internacional. Em relação à Tailândia e ao Camboja, afetados por combates recentíssimos, ele enfatizou a importância de restaurar velhas amizades e promover a reconciliação para alcançar a paz duradoura.
Ao final, a mensagem do papa ecoou através da multidão na Basílica e nas praças do mundo, convidando todos a refletirem sobre as crises humanitárias que assombram a sociedade contemporânea e sobre a responsabilidade coletiva de cuidar dos vulneráveis, independentemente de sua origem.







