Ao chegar à Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, o novo pontífice não teve dificuldade em atrair a atenção do público. Em uma cena que evocava a proximidade entre o líder da Igreja e os fiéis, ele acenou do assento do passageiro de um Volkswagen, recebendo gritos de apoio e alegria que ressoaram em meio à multidão. Ao adentrar a igreja, foi recebido calorosamente, com gritos de “Viva il papa” ecoando nas paredes secularizadas da basílica.
Durante sua visita, Leão XIV dirigiu-se ao túmulo de seu antecessor, o Papa Francisco, falecido em 21 de abril. Com um gesto simples, mas carregado de simbolismo, o novo papa depositou uma flor branca sobre a sepultura. Em um momento de introspecção, ele se ajoelhou diante do túmulo e, por alguns instantes, se entregou à oração, buscando inspiração e orientação para os desafios que enfrenta em seus primeiros dias de papado.
Eleito papa em 8 de maio, o ex-cardeal norte-americano Robert Prevost agora assume suas novas responsabilidades. Membro da ordem religiosa agostiniana, Leão XIV esteve à frente do Santuário de Nossa Senhora do Bom Conselho, onde os visitantes se reúnem para fervorosas devoções. Antes de acessar o santuário de Genazzano, ele também teve a oportunidade de cumprimentar e abençoar os fiéis presentes, estabelecendo imediatamente uma conexão emocional com aqueles que o cercavam.
O Papa Francisco, conhecido por suas visitas espontâneas a locais religiosos nas proximidades de Roma, optou por ser sepultado sob a simplicidade de um túmulo, cujo único ornamento é a inscrição “Francisco” em latim. Sua devoção à Basílica de Santa Maria Maior é bem documentada, com mais de 30.000 pessoas visitando sua sepultura logo após seu falecimento, testificando a profunda conexão que ele mantinha com a igreja.
À medida que Leão XIV inicia seu caminho, seus gestos refletem a continuidade da tradição papal e a importância dos laços espirituais que unem a Igreja Católica e seus seguidores.