De acordo com o opositor, ele é o legítimo vencedor das eleições presidenciais de junho de 2024 e afirma ter o respaldo do povo venezuelano para assumir o cargo de comandante chefe. Porém, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Sobrino López, rebateu as declarações de Gonzalez, chamando-as de “ridículas” e afirmando que a soberania e a vontade popular serão mantidas pela Força Armada Nacional.
Antes da posse de Maduro para o terceiro mandato, Gonzalez está visitando países que o apoiam, como Argentina e Uruguai, em busca de apoio internacional contra o governo venezuelano. Ele também se reuniu com o presidente dos EUA, Joe Biden, e afirmou ter contato com o presidente eleito Donald Trump.
No entanto, as autoridades venezuelanas afirmaram que Gonzalez será preso caso retorne ao país, acusando-o de tentar desestabilizar o governo e financiar mercenários. O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, garantiu que qualquer tentativa de subverter a ordem será duramente reprimida.
A oposição venezuelana convocou manifestações para a próxima quinta-feira, enquanto os chavistas planejam atos de apoio à posse de Maduro. A comunidade internacional tem questionado a legitimidade das eleições venezuelanas, alegando falta de transparência e auditorias.
Em meio a esse cenário tenso, o futuro político da Venezuela permanece incerto, com disputas pelo poder e a possibilidade de conflitos no horizonte. A população venezuelana aguarda ansiosamente os desdobramentos nos próximos dias.