O conflito na região de Gaza foi responsável pela maioria das mortes, com 178 trabalhadores humanitários perdendo suas vidas nos territórios palestinos ocupados. Outros casos foram registrados no Sudão, totalizando 25 mortes. Esses números revelam um cenário preocupante e trágico para aqueles que se dedicam a prestar ajuda humanitária em áreas de conflito.
De acordo com o banco de dados Aid Worker Security, a maioria das vítimas são funcionários locais, mas também houve a perda de 13 trabalhadores humanitários internacionais. Jens Laerke, porta-voz do Escritório Humanitário da ONU, expressou indignação durante uma coletiva de imprensa em Genebra, questionando a violência direcionada a pessoas que estão realizando um trabalho essencial para salvar vidas.
A proteção dos trabalhadores humanitários é garantida pelo direito humanitário internacional, porém a impunidade e a falta de responsabilização dos perpetradores têm levantado preocupações sobre a segurança e o acesso futuro dos grupos humanitários. Tom Fletcher, chefe de ajuda da ONU, ressaltou a necessidade de os Estados e as partes em conflito cumprirem suas obrigações legais e protegerem aqueles que estão na linha de frente da ajuda humanitária.
Diante desse cenário de violência e insegurança, fica evidente a urgência de ações concretas para garantir a proteção dos trabalhadores humanitários, o cumprimento do direito internacional e o fim da impunidade para os responsáveis por esses atos devastadores. É fundamental que a comunidade internacional se una em defesa daqueles que arriscam suas vidas para prestar assistência humanitária aos que mais necessitam.
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