INTERNACIONAL – Novos ataques israelenses em Gaza deixam 11 mortos, incluindo 4 crianças, e causam onda de deslocamentos no território.



Na madrugada de hoje, pelo menos 11 pessoas, incluindo quatro crianças, perderam suas vidas devido aos ataques israelenses realizados contra Gaza. A Defesa Civil do enclave palestino confirmou as mortes e apontou que os ataques ocorreram em campos de refugiados, como Al-Bureij e Al-Maghazi, no centro do enclave, e em Beit Lahia, onde houve disparos de artilharia. Testemunhas relataram um intenso fogo de artilharia na zona sul de Al-Mawasi.

Os ataques também atingiram o Hospital Kamel Adwan, onde o diretor Hossam Abou Safiyeh ficou gravemente ferido após um ataque com drones à unidade de saúde. Segundo a Defesa Civil de Gaza, Safiyeh foi atingido nas costas e na coxa por fragmentos de metal, mas encontra-se estável. Em meio a isso, o diretor reafirmou o compromisso da equipe em continuar a missão humanitária, mesmo diante dos constantes ataques.

O Hospital Kamel Adwan é um dos poucos estabelecimentos de saúde ainda em funcionamento na Faixa de Gaza, que enfrenta uma grave crise humanitária. A Organização Mundial da Saúde expressou sua profunda preocupação com a situação de 80 pacientes, incluindo oito em cuidados intensivos, e os funcionários do hospital.

Além disso, o Exército israelense emitiu novas ordens de evacuação, desta vez no subúrbio de Shejaia, pedindo que os moradores se dirijam para o sul imediatamente. Essas ações fazem parte da grande ofensiva lançada pelo Exército israelense desde o início do conflito, com o objetivo de impedir que o Hamas reconstitua suas forças.

Desde o início da guerra, mais de 44 mil pessoas já perderam suas vidas em Gaza, segundo as autoridades do Hamas. Os hospitais na região têm sido frequentemente atingidos, com o Exército israelense alegando que o Hamas utiliza essas instituições como bases, o que é negado pelo grupo e pelo pessoal médico.

A situação na Faixa de Gaza continua crítica, com a população enfrentando intensos confrontos e deslocamentos. A comunidade internacional tem manifestado preocupação com a escalada de violência e a necessidade urgente de uma solução pacífica para o conflito.

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