De acordo com Katz, o ataque da força aérea contra os terroristas do Hamas foi apenas o primeiro passo, e que o resto seria muito mais difícil. Ele alertou que a evacuação da população das zonas de batalha começaria em breve. Além disso, o ministro da Defesa fez um apelo aos palestinos para aceitarem a oferta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que propõe a remoção dos moradores do enclave para outros países, com posterior anexação do território. No entanto, essa solução é rejeitada pelos estados árabes e pelas lideranças palestinas.
Em contrapartida, o Hamas negou que tenha rejeitado as negociações para a liberação dos reféns e acusou Israel de retornar à guerra sob falsos pretextos. O grupo islâmico ainda responsabilizou diretamente os EUA pelo retorno dos bombardeios, alegando que o apoio político e militar ilimitado de Washington à ocupação é a causa dos massacres e assassinatos de mulheres e crianças em Gaza.
A retomada dos ataques aéreos contra Gaza por parte de Israel foi uma surpresa após quase dois meses de cessar-fogo relativo. Especialistas consultados pela Agência Brasil afirmam que a volta da guerra busca consolidar o plano para anexar o território da Faixa de Gaza e também servir para blindar o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que enfrenta acusações de corrupção e risco de dissolução de seu gabinete.
Diante desse cenário tenso, a comunidade internacional observa com preocupação a escalada de violência na região, e espera que haja um diálogo que possa trazer uma solução pacífica e justa para o conflito entre Israel e Palestina.