INTERNACIONAL – Ministro das Relações Exteriores aguarda “evolução dos fatos” para novo projeto de resolução sobre conflito entre Israel e Hamas.



O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou em depoimento na Comissão de Relações Exteriores do Senado que agora é necessário aguardar a evolução dos fatos para verificar se há condições de propor um novo projeto de resolução sobre o conflito entre Israel e o Hamas na Palestina, por meio do Conselho de Segurança da ONU.

De acordo com Vieira, é preciso apresentar uma proposta diferente da atual, já que se repetida, teria o mesmo resultado. O chanceler ressaltou a importância de avaliar cuidadosamente a situação antes de tomar qualquer decisão.

O Palácio do Itamaraty lamentou, por meio de nota, que a proposta de resolução elaborada pelo Brasil tenha sido rejeitada, contando apenas com o voto contrário dos Estados Unidos. Dos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU, 12 votaram a favor da proposta, enquanto dois se abstiveram (Reino Unido e Rússia).

A rejeição ocorreu devido ao direito de veto dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (Rússia, Reino Unido, França, China e Estados Unidos), que, nesse caso, foi exercido pelos EUA. Dessa forma, o texto não foi aprovado.

Apesar da rejeição, o chanceler brasileiro destacou o fato de o Brasil ter conseguido reunir uma grande maioria em torno de uma resolução de consenso. Ele considerou essa uma vitória diplomática, uma vez que 12 países se uniram ao Brasil na busca por uma saída humanitária para a situação.

A proposta de resolução condenava os atos do Hamas contra Israel, no dia 7 de outubro, classificando-os como atos terroristas. Além disso, apelava pela libertação imediata e incondicional de todos os reféns civis e solicitava uma pausa no conflito para permitir a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

A resolução também exigia o fornecimento contínuo de suprimentos essenciais para a população civil, como artigos médicos, água e alimentos. Além disso, pedia a retirada de civis e funcionários das Nações Unidas de uma determinada área em Gaza, ao norte de Wadi Gaza.

O chanceler Mauro Vieira reforçou a postura brasileira de buscar uma solução pacífica e humanitária para o conflito entre Israel e o Hamas, ressaltando a importância do diálogo e do respeito ao direito internacional. Ele ressaltou que o Brasil continuará atuando para alcançar uma paz duradoura na região.

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