Desde o início dos debates no Conselho de Segurança sobre a escalada da guerra, quatro propostas de resoluções foram vetadas pelos países membros. A Rússia apresentou duas propostas, sendo uma delas vetada. O Brasil também fez uma proposta, que foi vetada pelos Estados Unidos. Até o momento, não foi possível chegar a um consenso entre os membros do órgão da ONU.
O Conselho de Segurança, responsável por zelar pela paz internacional, é composto por cinco membros permanentes: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos. Além desses países, Albânia, Brasil, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes também fazem parte do conselho de forma rotativa.
Nesta terça-feira (28), o Escritório de Representação do Brasil em Ramala, na Cisjordânia, anunciou que retomou o contato telefônico com os brasileiros que estão nas cidades de Rafah e Khan Yunis, ao sul da Faixa de Gaza. A rede de telefonia havia sido derrubada devido aos bombardeios ocorridos na última sexta-feira. A comunicação foi restabelecida e não há relatos de pessoas feridas em decorrência dos ataques. Há um grupo de 34 pessoas aguardando o sinal verde do governo egípcio para serem resgatados e retornarem ao Brasil. Dentre essas pessoas, há 24 brasileiros, sete palestinos em processo de imigração e três familiares palestinos.
Com a participação do ministro Mauro Vieira na reunião de emergência das Nações Unidas, espera-se que o Brasil possa contribuir para encontrar uma solução para a guerra entre Israel e o Hamas. A crise humanitária em Gaza é preocupante e é fundamental buscar medidas para proteger os civis e garantir a assistência necessária à população. O Brasil, como presidente do Conselho de Segurança, tem um importante papel diplomático nesse processo e deve buscar o diálogo entre as partes envolvidas para promover a paz na região.
