Os ataques israelenses atingiram áreas consideradas zonas humanitárias seguras, provocando a morte de 12 pessoas em um acampamento para deslocados na localidade de Al-Mawasi. Em comunicado, a diplomacia brasileira enfatizou a obrigação de Israel de proteger a população dos territórios ocupados, em conformidade com o Direito Internacional Humanitário, e fez um apelo por um acordo de paz entre as partes envolvidas.
O governo brasileiro reiterou a necessidade de um cessar-fogo permanente e abrangente, que inclua a libertação de reféns e a entrada sem impedimentos de ajuda humanitária em Gaza. Além disso, a nota oficial destacou o compromisso do Brasil com uma solução que viabilize a existência de dois Estados, com um Estado palestino independente e viável convivendo pacificamente com Israel dentro das fronteiras de 1967.
Os intensos bombardeios das Forças de Defesa de Israel em toda a Faixa de Gaza desde a madrugada de quinta-feira (2) geraram preocupações da comunidade internacional. O comissário da Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinos alertou que nenhuma zona humanitária é segura, enquanto o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários ressaltou que as condições de sobrevivência dos palestinos estão sendo comprometidas.
A situação humanitária na região é crítica, com mais de 14 mil pacientes aguardando evacuação médica para o exterior, mas impossibilitados devido à proibição de acesso pelas autoridades israelenses. A comunidade internacional segue acompanhando de perto os desdobramentos e pressionando por medidas que visem a proteção da população civil e a busca por uma solução pacífica para o conflito.