INTERNACIONAL – Ministério das Relações Exteriores condena bombardeios israelenses em Gaza e pede paz e proteção aos civis.



O Ministério das Relações Exteriores se manifestou na última sexta-feira (3) em repúdio aos ataques aéreos realizados pelo Estado de Israel nos dias 2 e 3 na Faixa de Gaza. Os bombardeios resultaram na morte de pelo menos 110 pessoas, incluindo mulheres e crianças, impactando severamente a população civil da região.

Os ataques israelenses atingiram áreas consideradas zonas humanitárias seguras, provocando a morte de 12 pessoas em um acampamento para deslocados na localidade de Al-Mawasi. Em comunicado, a diplomacia brasileira enfatizou a obrigação de Israel de proteger a população dos territórios ocupados, em conformidade com o Direito Internacional Humanitário, e fez um apelo por um acordo de paz entre as partes envolvidas.

O governo brasileiro reiterou a necessidade de um cessar-fogo permanente e abrangente, que inclua a libertação de reféns e a entrada sem impedimentos de ajuda humanitária em Gaza. Além disso, a nota oficial destacou o compromisso do Brasil com uma solução que viabilize a existência de dois Estados, com um Estado palestino independente e viável convivendo pacificamente com Israel dentro das fronteiras de 1967.

Os intensos bombardeios das Forças de Defesa de Israel em toda a Faixa de Gaza desde a madrugada de quinta-feira (2) geraram preocupações da comunidade internacional. O comissário da Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinos alertou que nenhuma zona humanitária é segura, enquanto o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários ressaltou que as condições de sobrevivência dos palestinos estão sendo comprometidas.

A situação humanitária na região é crítica, com mais de 14 mil pacientes aguardando evacuação médica para o exterior, mas impossibilitados devido à proibição de acesso pelas autoridades israelenses. A comunidade internacional segue acompanhando de perto os desdobramentos e pressionando por medidas que visem a proteção da população civil e a busca por uma solução pacífica para o conflito.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo