INTERNACIONAL – Marcha Global para Gaza: Ativistas de 51 Países se Mobilizam contra o Bloqueio e em Defesa dos Direitos Humanos em Gaza



Enquanto a coligação de ativistas da Flotilha da Liberdade se dirige pelo Mediterrâneo rumo à Faixa de Gaza, com o objetivo de quebrar o bloqueio imposto por Israel, uma mobilização significativa ganha força no cenário internacional. Organizações sociais e ativistas de 51 países se reúnem para dar início à Marcha Global Para Gaza, que busca atrair milhares de manifestantes.

A Marcha, programada para ocorrer no dia 12 de junho, terá seu ponto de partida no Cairo, Egito. Os participantes partirão da capital egípcia por ônibus em direção à cidade de Al-Arish, na Península do Sinai. A caminhada até Rafah, localizada ao sul de Gaza, está prevista para durar três dias, com a expectativa de que os manifestantes cheguem à fronteira no dia 15 de junho.

Na segunda-feira, dia 8, após a prisão de membros da Flotilha da Liberdade pelas autoridades israelenses, diversas caravanas de ativistas da região do Magreb começaram sua jornada em direção ao Cairo. Essas caravanas, conhecidas como Soumoud—que significa “firmeza” em árabe—, estão em busca de apoio de manifestantes da Líbia, Marrocos e outros países vizinhos.

A mobilização não se limita ao Oriente Médio; manifestantes de locais tão distantes quanto Canadá, Estados Unidos, Espanha, Turquia, Alemanha, Grécia, África do Sul, Malásia e Brasil também são esperados. Uma integrante brasileira do Partido Comunista Operário (PCO), Adriana Machado, atualmente em Paris, disse que se dirigirá ao Cairo em breve. Ela expressou incerteza sobre a reação do governo egípcio diante da mobilização, mas ressaltou que a situação em Gaza é insustentável.

Adriana afirmou: “Não podemos nos calar diante das imagens diárias de crianças sendo mortas em Gaza. Esta Marcha é um esforço global para se opor ao imperialismo e ao sionismo, que perpetuam um genocídio respaldado pela mídia capitalista, que ignora a gravidade dos acontecimentos.”

A marcha busca romper o cerco imposto por Israel, que já dura mais de três meses e tem deixado mais de 2 milhões de palestinos em situação de desespero. Organizações como a Vozes Judaicas Pela Paz, dos Estados Unidos, estão convocando seus apoiadores para se juntarem a essa mobilização, enfatizando a necessidade de intervenção diante da falha dos governos e organismos internacionais em fazer justiça ao povo palestino.

A expectativa é que esta mobilização internacional em 15 de junho no Egito culminará em um gesto significativo de solidariedade e resistência, ao mesmo tempo em que pressiona a comunidade internacional a agir diante da crise humanitária em Gaza.

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