Durante sua fala, Lula expressou descontentamento com a atual crise na Venezuela, enfatizando que não deseja uma escalada militar na América Latina. “Eu falei ao Trump que nós não queremos guerra na América Latina. Nós somos uma zona de paz”, afirmou o presidente brasileiro, reiterando sua crença na importância da diplomacia em detrimento do uso da força.
Esse posicionamento foi ainda mais reforçado em suas declarações sobre a necessidade de se priorizar o diálogo. “Vamos tentar utilizar a palavra como instrumento de convencimento, de persuasão, para a gente fazer as coisas certas”, disse Lula, defendendo que a diplomacia é essencial para a resolução de conflitos. Ele comentou que, durante conversas recentes com o presidente norte-americano, Donald Trump, este enfatizou o poder bélico do país, mas o presidente brasileiro reafirmou que acredita mais no poder das palavras e no diálogo.
Recentemente, a tensão entre os dois países aumentou com a apreensão de um petroleiro venezuelano por forças norte-americanas, que foi classificada pelo governo de Nicolás Maduro como um “roubo descarado” e um ato de pirataria. O navio, que transportava cerca de 1,1 milhão de barris de petróleo, foi tomado em águas internacionais, levando Maduro a afirmar que essa ação é parte de uma política agressiva dos EUA para saquear as riquezas energéticas da Venezuela.
Enquanto isso, o mundo observa com atenção o desenrolar dos eventos, aguardando que as vias diplomáticas prevaleçam em uma região marcada por conflitos e disputas de poder. Lula ainda ressaltou a importância de interações respeitosas entre as nações, buscando sempre soluções pacíficas para problemas complexos.







