Segundo Lula, o bombardeio mais recente na Faixa de Gaza resultou na morte de mais de 90 pessoas e deixou quase 300 feridos, incluindo crianças, idosos e mulheres. Ele lamentou que até mesmo áreas designadas como zonas humanitárias estão sendo atingidas pelos ataques, o que considerou inadmissível.
Para o ex-presidente, a punição coletiva imposta ao povo palestino é “estarrecedora” e requer uma ação imediata por parte dos líderes políticos do mundo democrático. Lula enfatizou a importância de priorizar o cessar-fogo e a busca pela paz na região, destacando que todos os esforços devem estar voltados para garantir a libertação de reféns israelenses e cessar os ataques contra Gaza.
Em maio deste ano, Lula tomou a decisão de remover o embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, transferindo-o para a representação brasileira na Conferência do Desarmamento em Genebra. Esta medida foi tomada em resposta às críticas contínuas do ex-presidente às ações de Israel na Faixa de Gaza, que ele classifica como genocídio contra o povo palestino.
Enquanto o governo israelense nega as acusações de violações dos direitos humanos e afirma que suas ações visam proteger os civis, Lula e o governo brasileiro permanecem firmes em sua condenação e exigem uma mudança de postura por parte de Israel. O conflito na região continua a se intensificar, com ataques do Hamas a Israel e retaliações subsequentes, resultando em um ciclo de violência que já ceifou milhares de vidas.