INTERNACIONAL – Lula avalia cessar-fogo em Gaza como passo crucial para paz e destaca necessidade de mudança no governo israelense para relação amistosa com o Brasil.

Em um momento considerado crítico para o Oriente Médio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou otimismo em relação ao recente cessar-fogo na Faixa de Gaza. Durante uma coletiva de imprensa em Roma, o presidente ressaltou que há boas chances de o acordo entre Israel e o grupo palestino Hamas se consolidar como definitivo. Ao avaliar o cenário atual, Lula afirmou que a situação, que já se arrastava por muitos anos, pode finalmente estar caminhando para uma solução pacífica.

“Antes tarde que nunca,” declarou Lula, destacando que a trégua representa um passo significativo para o término do conflito. Ele mencionou que embora as vidas perdidas não possam ser devolvidas, o acordo possibilita que as pessoas possam viver sem medo constante de violência, como bombardeios ou desabamentos de edifícios. “As pessoas não vão mais ser perseguidas,” completou, manifestando seu desejo de que ambos os povos, israelense e palestino, possam desfrutar de um futuro estável e em paz.

Em suas declarações, Lula não deixou de criticar as falhas que levaram à prolongação da crise. Ao afirmar que a situação poderia ter sido resolvida há tempos, ele reforçou a importância do atual momento e a esperança por um futuro mais auspicioso. O presidente também comentou sobre o impacto positivo que a atual situação pode ter nas relações do Brasil com Israel. Embora tenha reconhecido que existem tensões com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, expressou que, uma vez superadas essas dificuldades, as relações entre os dois países poderiam ser restauradas.

“Não temos problema com Israel, mas com Netanyahu,” explicou Lula, insinuando que a mudança na liderança política de Israel poderia abrir novas portas para a diplomacia brasileira na região. Em um tom de esperança, ele enfatizou o papel que países aliados, como os Estados Unidos, podem desempenhar na promoção de um entendimento duradouro e pacífico entre as nações envolvidas.

“Espero que aqueles que ajudaram Israel na sua postura severa agora contribuam para que a paz se torne uma realidade definitiva,” finalizou o presidente, deixando claro seu anseio por uma resolução pacífica do conflito que beneficie todas as partes envolvidas.

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