“Antes tarde que nunca,” declarou Lula, destacando que a trégua representa um passo significativo para o término do conflito. Ele mencionou que embora as vidas perdidas não possam ser devolvidas, o acordo possibilita que as pessoas possam viver sem medo constante de violência, como bombardeios ou desabamentos de edifícios. “As pessoas não vão mais ser perseguidas,” completou, manifestando seu desejo de que ambos os povos, israelense e palestino, possam desfrutar de um futuro estável e em paz.
Em suas declarações, Lula não deixou de criticar as falhas que levaram à prolongação da crise. Ao afirmar que a situação poderia ter sido resolvida há tempos, ele reforçou a importância do atual momento e a esperança por um futuro mais auspicioso. O presidente também comentou sobre o impacto positivo que a atual situação pode ter nas relações do Brasil com Israel. Embora tenha reconhecido que existem tensões com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, expressou que, uma vez superadas essas dificuldades, as relações entre os dois países poderiam ser restauradas.
“Não temos problema com Israel, mas com Netanyahu,” explicou Lula, insinuando que a mudança na liderança política de Israel poderia abrir novas portas para a diplomacia brasileira na região. Em um tom de esperança, ele enfatizou o papel que países aliados, como os Estados Unidos, podem desempenhar na promoção de um entendimento duradouro e pacífico entre as nações envolvidas.
“Espero que aqueles que ajudaram Israel na sua postura severa agora contribuam para que a paz se torne uma realidade definitiva,” finalizou o presidente, deixando claro seu anseio por uma resolução pacífica do conflito que beneficie todas as partes envolvidas.