Em sua visita, o secretário-geral pediu para que Israel se comprometesse com o acesso irrestrito aos bens humanitários em Gaza, além de apelar por um cessar-fogo imediato e pela libertação de reféns israelenses mantidos na região. Ele enfatizou a necessidade de agilizar o fluxo de ajuda para Gaza, destacando a importância de se resolver essa crise humanitária.
A pressão sobre Israel para permitir a entrada de mais ajuda humanitária em Gaza tem aumentado, especialmente considerando a devastação causada pela guerra entre Israel e o Hamas. Isso levou o país a fechar a maioria de suas passagens terrestres para o enclave, mantendo apenas uma aberta. Apesar das acusações de atraso na entrega de assistência humanitária, Israel defendeu suas ações, alegando preocupações com a possível utilização indevida dos recursos pelo Hamas.
Diante desse cenário tenso, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, criticou Guterres por supostamente culpar Israel sem considerar a responsabilidade do Hamas. A troca de acusações e a urgência em resolver a situação humanitária em Gaza evidenciam a complexidade e sensibilidade desse conflito.
A visita de Guterres à fronteira com Gaza trouxe à tona a precariedade da situação e a necessidade urgente de ações concretas para aliviar o sofrimento das pessoas afetadas. Espera-se que a pressão internacional e os esforços em conjunto possam trazer um alívio e uma solução para essa crise humanitária que assola a região.