A morte de Nasrallah representa não apenas uma perda significativa para o Hezbollah, mas também para o Irã, que perde um aliado influente que ajudou a consolidar o grupo como um pilar dos interesses de Teerã no mundo árabe. Além disso, foi relatado que um membro sênior da Guarda Revolucionária do Irã, o vice-comandante Abbas Nilforoushan, também foi morto em ataques israelenses em Beirute.
Após o ataque, o Hezbollah emitiu um comunicado afirmando que continuaria sua luta contra Israel em solidariedade com Gaza, Palestina, Líbano e seu povo. A TV Al-Manar, do Hezbollah, transmitiu versos do Alcorão em homenagem a Nasrallah, enquanto tiros foram ouvidos em Beirute, mostrando a tensão na região.
O impacto do ataque aéreo foi devastador, deixando uma cratera de pelo menos 20 metros de profundidade. Israel realizou novos ataques na área e em outras regiões do Líbano no sábado, como parte de uma ofensiva mais ampla.
O Exército de Israel justificou a ação como um “ataque direcionado” contra a sede subterrânea do Hezbollah, sob um edifício residencial em Dahiyeh. Alegou ainda que Nasrallah foi morto ao lado de outro líder importante do grupo, Ali Karaki, e outros comandantes, enquanto estavam envolvidos em atividades terroristas contra Israel.
Com a morte de Nasrallah, o Hezbollah enfrenta um dos momentos mais desafiadores de sua história recente, após uma série de ataques israelenses que também vitimaram comandantes importantes e causaram baixas civis em todo o Líbano. A situação na região permanece tensa e em constante evolução, com reflexos geopolíticos significativos.