A recomendação da embaixada é clara: os brasileiros devem deixar o país por conta própria até que a situação se normalize. Além disso, aqueles que optarem por permanecer no Líbano devem evitar a região sul, as zonas fronteiriças e outras áreas consideradas perigosas devido aos ataques frequentes. É importante seguir as instruções das autoridades locais, reforçar as medidas de segurança, não participar de manifestações, garantir que o passaporte esteja válido por pelo menos seis meses e manter os dados atualizados na embaixada brasileira.
Os conflitos na fronteira entre Líbano e Israel têm se intensificado, com o grupo libanês Hezbollah e o exército israelense trocando mísseis. O Hezbollah lançou centenas de foguetes e drones contra Israel, enquanto Israel teria respondido com ataques aéreos. O cenário se torna ainda mais tenso com a guerra em curso na Faixa de Gaza desde outubro de 2023.
Lideranças do Hezbollah defendem a continuidade dos disparos enquanto Israel seguir com sua campanha na Faixa de Gaza, em resposta ao assassinato do líder do Hezbollah Fuad Shukr. O governo brasileiro expressou grande preocupação com a escalada das tensões, instando todas as partes envolvidas a manter a contenção e evitar o agravamento dos conflitos, visando evitar a propagação da violência para outras regiões do Oriente Médio.
Dessa forma, a situação delicada na fronteira entre Líbano e Israel reforça a necessidade de cautela por parte dos brasileiros que residem na região e coloca em evidência a importância do diálogo e da busca por soluções pacíficas para evitar um agravamento do conflito.