Durante a movimentação, 20 reféns israelenses que haviam sido sequestrados em 7 de outubro de 2023 foram liberados, enquanto prisioneiros palestinos também retornaram a suas comunidades. A Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) expressou sua emoção e alívio diante do retorno dos reféns, ressaltando que este momento representa um marco necessário para a humanidade em meio a um longo período de sofrimento. Em sua nota, a entidade destacou a importância de um renascimento e de um futuro pautado pelo diálogo e pela esperança, sinalizando um desejo de reconstrução e paz.
Por outro lado, a Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) também se manifestou sobre a situação. Seu presidente, Ualid Rabah, enfatizou a necessidade urgente de parar a violência contra o povo palestino. Ele declarou que o cessar-fogo é fundamental para impedir mais mortes e destruição, já que 92% das residências na região foram danificadas. Rabah destacou que, embora a troca de prisioneiros seja um avanço, é necessário garantir um mecanismo de segurança que proteja os palestinos e previna novos atos de hostilidade.
“Precisamos de uma força de paz internacional que assegure a segurança do povo palestino”, argumentou Rabah, reiterando que sem essa segurança, um novo bloqueio ou a continuação da ocupação nas áreas afetadas são riscos reais. Ele finalizou sua fala apontando que o processo deve ser mais abrangente, ou o cessar-fogo poderá ser visto apenas como uma medida temporária.
Além disso, hoje, uma cúpula de mais de 20 líderes mundiais está acontecendo no Egito, onde a situação no Oriente Médio e o plano de paz proposto pelos Estados Unidos estão sendo discutidos. Este encontro, realizado na turística Sharm el-Sheikh, busca abordar os desafios da região e buscar caminhos para a estabilidade duradoura.
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