INTERNACIONAL – Israel Intensifica Ofensiva em Gaza: 200 Palestinos Mortos em 48 Horas, Totalizando 55,9 mil Desde o Início do Conflito em Outubro



Nas últimas 48 horas, a situação na Faixa de Gaza se deteriorou ainda mais, com relatos de 200 palestinos mortos e cerca de mil feridos, de acordo com o Ministério da Saúde local. Desde o início dos conflitos em 7 de outubro de 2023, o número de fatalidades na região já ultrapassa 55,9 mil, enquanto mais de 131 mil pessoas foram feridas. Esse quadro de violência intensificada tem gerado grave preocupação entre organismos internacionais, que veem a situação humanitária se agravando a cada dia.

O Hamas, movimento que controla Gaza, denunciou o que chama de massacres deliberados contra civis, estimando que muitos falecem em pontos de distribuição de alimentos. Essas alegações são corroboradas por dados da Cruz Vermelha, que indicam que a maioria dos feridos buscava assistência nos locais onde deveriam ser acolhidos. A situação humanitária em Gaza se agrava ainda mais devido ao bloqueio imposto por Israel, que restringiu a entrada de ajuda humanitária desde março. Embora em semanas recentes tenha permitido algumas remessas, a ONU alerta que o volume é insuficiente para atender às necessidades de cerca de dois milhões de habitantes.

As Forças Armadas de Israel justificam suas ações alegando a necessidade de evitar que a ajuda humanitária chegue ao Hamas, enquanto a ONU pede um aumento significativo na já restringida entrada de suprimentos, solicitando a permissão de 6 mil caminhões para aliviar o sofrimento da população.

Além disso, as operações do Exército israelense em Gaza continuam, com foco na recuperação dos reféns mantidos pelo Hamas. O governo israelense afirma que não se esqueceu dos cerca de 220 cidadãos sequestrados durante o ataque surpresa do Hamas em 7 de outubro, que resultou na morte de 1,2 mil israelenses. O Hamas, por sua vez, defende que seu ataque foi uma resposta ao cerco prolongado de mais de 17 anos e às ocupações territoriais por Israel.

Esse ciclo de violência, que muitos observadores classificam como genocídio, começou com o ataque do Hamas, intensificado pelas contundentes retaliações israelenses. O governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tem incentivado uma estratégia de ocupação permanente da Faixa de Gaza, vislumbrando não apenas a neutralização do Hamas, mas também mirando a emigração forçada de palestinos da região.

Essa complexa e trágica situação, marcada por intensa violência e grave deterioração das condições de vida, continua a receber a atenção do mundo, enquanto a comunidade internacional busca formas de intervir e evitar um colapso humanitário maior.

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