Fontes militares israelenses afirmaram que as Forças de Defesa de Israel estão implacavelmente empenhadas em desmantelar a capacidade bélica do Irã, buscando garantir a segurança do Estado israelense. O Judiciário iraniano, por sua vez, confirmou o bombardeio à prisão de Evin, mas assegurou que a situação dentro do local permanece sob controle.
No entanto, a guerra não se limita a bombardeios aéreos. O Irã lançou uma nova onda de ataques a mísseis e drones contra Israel, com sirenes soando em várias cidades israelenses. De acordo com relatos de meios de comunicação iranianos, a 21ª ofensiva se diferenciou das anteriores ao expandir seu alcance, afetando áreas estratégicas, incluindo Tel Aviv, Haifa, e outras localidades no sul de Israel.
Esses combates ocorrem em um contexto mais amplo, que inclui ataques a instalações nucleares iranianas por parte dos Estados Unidos, aumentando a tensão geopolítica na região. O Irã, em resposta, não descarta a possibilidade de fechar o Estreito de Ormuz, um ponto crítico de passagem para cerca de 20% do petróleo mundial.
A situação tem levado muitos israelenses a considerar deixar o país, com relatos de cidades sem eletricidade e uma crescente preocupação com a economia nacional durante este período de conflito. Especialistas em geopolítica analisam que o Irã possui opções limitadas e potencialmente desastrosas, como intensificar os ataques contra Israel e suas bases, ou recorrer a ações que poderiam desestabilizar a economia global.
Essa escalada de tensões coloca não apenas o futuro imediato do Oriente Médio em risco, mas também levanta preocupações sobre as repercussões econômicas e sociais em uma região já fragilizada por conflitos prolongados.