Essas pausas durarão das 5h às 16h, todos os dias, e visam permitir que mais ajuda chegue ao enclave, que enfrenta uma crescente crise humanitária, conforme alertaram organizações internacionais. No entanto, os combates na cidade de Rafah, onde Israel visa as brigadas remanescentes do Hamas, ainda continuarão.
Apesar da pressão internacional por um cessar-fogo, um acordo para interromper os combates parece estar distante mesmo após mais de oito meses desde o início da guerra. Além disso, a situação se complicou com o Hezbollah, apoiado pelo Irã no Líbano, abrindo uma segunda frente contra Israel, ameaçando expandir o conflito.
Dezenas de milhares de pessoas foram deslocadas de ambos os lados da fronteira entre Israel e o Líbano devido aos combates. Enquanto isso, o governo israelense anunciou a prorrogação do financiamento de hotéis e pensões para moradores retirados das cidades fronteiriças do sul de Israel até 15 de agosto.
Os números de vítimas nos conflitos são alarmantes, com 1.200 pessoas mortas e mais de 250 feitas reféns em um ataque liderado pelo Hamas no sul de Israel em outubro. Por outro lado, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, pelo menos 37.296 palestinos foram mortos na campanha militar israelense.
A situação na região permanece tensa e sem perspectivas imediatas de uma solução para o conflito. A comunidade internacional continua a fazer apelos por um cessar-fogo e a busca por alternativas para garantir a segurança e o bem-estar da população afetada pelos confrontos.
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