De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), os ataques foram direcionados a centros de comando e locais que armazenavam armas. O exército israelense justificou as ações afirmando que a presença militar na região sul da Síria representa uma ameaça à segurança de Israel, e que continuará atuando para eliminar qualquer ameaça aos cidadãos do país.
Enquanto isso, a declaração final da conferência síria condenou a “infiltração israelense no território sírio como uma violação flagrante da soberania do Estado sírio, exigindo sua retirada imediata e incondicional”. O presidente sírio Ahmad al-Sharaa reiterou, em seu discurso de encerramento, a unidade do país e pediu para que a comunidade internacional pressione Israel a interromper as agressões.
Após a queda do então presidente Bashar al-Assad, Israel assumiu o controle do Monte de Hermon, área antes desmilitarizada e sob controle sírio. Essa ação, considerada violação de acordos internacionais pela ONU, separa as Colinas de Golã do restante do território sírio.
O ministro de Defesa de Israel, Israel Kartz, afirmou que o país permanecerá na “zona tampão” por tempo indeterminado, visando garantir a desmilitarização total do sul da Síria e proteger a comunidade drusa na região. As ações israelenses resultaram em protestos no sul da Síria, com sindicatos e grupos civis rejeitando a interferência nos assuntos internos do país.
É importante ressaltar que a situação na região envolvendo Israel, Síria e as áreas disputadas continua sendo um foco de tensão e conflito, com diferentes atores buscando defender seus interesses e posições. O desenrolar dos acontecimentos e as decisões tomadas pelos envolvidos terão impactos significativos na estabilidade da região e nas relações internacionais.