INTERNACIONAL – Israel bombardeia sul da Síria durante conferência nacional, pedindo retirada das forças israelenses do país árabe.

Nesta terça-feira (25), as forças armadas de Israel realizaram bombardeios no sul da Síria, em meio à realização da Conferência Nacional de Diálogo da Síria. O evento, promovido pelo novo governo que assumiu o país em dezembro de 2024, resultou em um pedido pela retirada das tropas israelenses do território sírio.

De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), os ataques foram direcionados a centros de comando e locais que armazenavam armas. O exército israelense justificou as ações afirmando que a presença militar na região sul da Síria representa uma ameaça à segurança de Israel, e que continuará atuando para eliminar qualquer ameaça aos cidadãos do país.

Enquanto isso, a declaração final da conferência síria condenou a “infiltração israelense no território sírio como uma violação flagrante da soberania do Estado sírio, exigindo sua retirada imediata e incondicional”. O presidente sírio Ahmad al-Sharaa reiterou, em seu discurso de encerramento, a unidade do país e pediu para que a comunidade internacional pressione Israel a interromper as agressões.

Após a queda do então presidente Bashar al-Assad, Israel assumiu o controle do Monte de Hermon, área antes desmilitarizada e sob controle sírio. Essa ação, considerada violação de acordos internacionais pela ONU, separa as Colinas de Golã do restante do território sírio.

O ministro de Defesa de Israel, Israel Kartz, afirmou que o país permanecerá na “zona tampão” por tempo indeterminado, visando garantir a desmilitarização total do sul da Síria e proteger a comunidade drusa na região. As ações israelenses resultaram em protestos no sul da Síria, com sindicatos e grupos civis rejeitando a interferência nos assuntos internos do país.

É importante ressaltar que a situação na região envolvendo Israel, Síria e as áreas disputadas continua sendo um foco de tensão e conflito, com diferentes atores buscando defender seus interesses e posições. O desenrolar dos acontecimentos e as decisões tomadas pelos envolvidos terão impactos significativos na estabilidade da região e nas relações internacionais.

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