INTERNACIONAL – Israel ataca portos e infraestrutura de energia no Iêmen controlado pelos houthis em retaliação a ataques, gerando tensões crescentes.



Na madrugada desta quinta-feira (19), Israel lançou ataques contra portos e infraestrutura de energia em partes do Iêmen controladas pelos houthis, grupo militante alinhado ao Irã. Os ataques foram uma resposta aos atentados do grupo contra Israel nos últimos meses, inclusive o lançamento de centenas de mísseis.

Segundo informações divulgadas pelos militares israelenses, 14 caças e outras aeronaves participaram da operação, dividida em duas séries. A primeira série de ataques atingiu os portos de Salif e Ras Issa, enquanto a segunda mirou a capital Sanaa. O porta-voz militar, tenente-coronel Nadav Shoshani, destacou a preparação e o uso de inteligência no planejamento dos ataques.

Os houthis, por sua vez, relataram que os ataques aéreos provocaram a morte de nove pessoas, sendo sete em Salif e duas nas instalações de petróleo em Ras Issa. Além disso, as centrais elétricas ao sul e ao norte de Sanaa foram atingidas, resultando no corte de eletricidade para milhares de famílias, conforme informações do canal de notícias Al Masirah TV.

Vale ressaltar que os ataques de Israel ocorreram logo após um bombardeio realizado pelos Estados Unidos contra uma instalação de comando e controle dos houthis na última segunda-feira. Os houthis, que têm atacado a navegação internacional perto do Iêmen em apoio aos palestinos na guerra contra o Hamas, responderam aos ataques israelenses afirmando terem mirado a cidade de Tel Aviv com mísseis balísticos, atingindo alvos militares.

Diante desse cenário tenso, o porta-voz militar dos houthis, Yahya Saree, garantiu que o Iêmen não ficará inerte diante das agressões de Israel e que continuará apoiando Gaza. A escalada de violência na região preocupa a comunidade internacional, que teme uma intensificação do conflito e seus impactos humanitários.

Por fim, ambos os lados demonstram disposição para retaliar e manter a tensão na região. A comunidade internacional se mantém atenta e em busca de uma solução pacífica para a crise.

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