Em suas declarações, Saree enfatizou que, caso os EUA participem de um ataque israelense contra o Irã, as forças iemenitas responderão atacando os barcos americanos. Ele destacou que não abandonarão os aliados árabes ou islâmicos que estejam enfrentando a agressão israelense, reiterando o compromisso em apoiar o povo da Faixa de Gaza contra o que consideram uma “entidade criminosa” protegida pelos Estados Unidos.
A situação se torna ainda mais tensa com a movimentação de bombardeiros B-2, destacados para a Ilha de Guam, capazes de atacar alvos subterrâneos e que poderiam ser usados para atingir instalações nucleares no Irã. Essa estratégia americana foi corroborada por autoridades que alertam para o aumento da possibilidade de um envolvimento mais direto dos Estados Unidos no conflito.
Enquanto isso, Israel anunciou a morte do comandante da Força Quds do Irã, Behnam Shariyari, implicado na coordenação com milícias da região, como Hezbollah e Hamas. O governo israelense também confirmou novos bombardeios em instalações nucleares iranianas, sendo este o quinto ataque realizado. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) afirmou que, embora não tenha encontrado vazamentos radioativos até o momento, os riscos permanecem, podendo impactar não apenas o Irã, mas também os países vizinhos.
A guerra entre Israel e Irã se intensificou e já conta com a confirmação de mais de 430 mortes iranianas e cerca de 30 israelenses nos últimos dias. O conflito se acentuou após Israel realizar um ataque preventivo, alegando que o Irã estava próximo de desenvolver armamento nuclear, uma acusação que Teerã nega, afirmando que seu programa nuclear é destinado a fins pacíficos.
Enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se prepara para anunciar sua posição em relação ao envolvimento no conflito, a tensão persiste, refletindo claramente as complexas dinâmicas geopolíticas do Oriente Médio, onde antigas rivalidades estão longe de ser resolvidas.