O chefe do hospital, Husam Abu Safiya, expressou preocupação com a difícil tarefa de retirar os pacientes, especialmente os bebês na unidade neonatal, que dependem de oxigênio e incubadoras para sobreviver. Ele ressaltou a falta de ambulâncias e equipamentos apropriados para realizar a evacuação de forma segura. O hospital tem sido alvo constante de bombardeios, aumentando o risco de uma grande tragédia caso ocorra a explosão dos tanques de combustível.
Apesar de Israel afirmar ter enviado assistência ao hospital e ter coordenado a transferência de alguns pacientes, a situação ainda é alarmante. O Ministério da Saúde de Gaza alertou para as péssimas condições dos hospitais da região, que já foram alvo de ataques anteriormente.
Além do fechamento do hospital, relatos também apontam para ataques ao campo de refugiados de al-Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, pela manhã. Pelo menos quatro pessoas teriam morrido nos bombardeios. A população civil, composta em grande parte por mulheres e crianças, tem sido a mais afetada pelos intensos ataques israelenses, que já deixaram mais de 45.200 palestinos mortos e mais de 107 mil feridos desde outubro do ano passado.
O conflito na região demonstra a urgência de uma solução diplomática para acabar com a violência e garantir a segurança dos civis inocentes que estão sendo vítimas desse conflito de longa data. A comunidade internacional deve intensificar os esforços para evitar mais mortes e sofrimento na região.