As autoridades locais imediatamente caracterizaram o ataque como um ato de violência direcionado, e o FBI já iniciou uma investigação, tratando-o como um possível ato de terrorismo. O agente especial do FBI Mark Michalek confirmou que a investigação está em andamento e que todos os esforços estão sendo feitos para apurar os fatos de forma adequada. O diretor do FBI, Kash Patel, também se referiu ao evento como um “ataque terrorista direcionado”, enquanto o procurador-geral do Colorado, Phil Weiser, descreveu o ataque como um aparente crime de ódio devido à natureza do grupo alvo.
O ataque ocorreu no Pearl Street Mall, um movimentado centro comercial próximo à Universidade do Colorado, onde a manifestação fazia parte das atividades da organização Run for Their Lives. Essa entidade tem promovido caminhadas semanais em apoio aos reféns desde o início do conflito com o Hamas em 2023, sem incidentes violentos anteriores, conforme comunicados do grupo.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, expressou sua indignação em relação ao ataque, afirmando que as vítimas foram alvos “simplesmente por serem judeus”. O líder israelense enfatizou a necessidade de ações efetivas para combater as crescentes manifestações de antissemitismo global, que ele acredita serem alimentadas por calúnias contra o Estado de Israel.
Este ataque ocorre em um contexto de crescente tensão nos Estados Unidos devido à guerra entre Israel e Gaza, que elevou tanto a incidência de crimes de ódio antissemita quanto a mobilização de setores conservadores que buscam deslegitimar as manifestações pró-palestinas, promovendo um clima de polarização social.