INTERNACIONAL – Hezbollah Ataca Israel com Drones e Foguetes, Promete Retaliação por Comandante Morto



Na terça-feira (6), o grupo armado libanês Hezbollah intensificou as tensões na região ao lançar uma série de ataques com drones e foguetes contra o Norte de Israel. Em comunicado, o Hezbollah afirmou ter realizado ataques com drones em duas instalações militares nas proximidades de Acre, além de alvejar um veículo militar israelense em um outro ponto. As Forças Armadas israelenses confirmaram a incursão de vários drones hostis vindos do Líbano, dos quais um foi interceptado com sucesso. Em decorrência dos ataques, o governo israelense informou que vários civis ficaram feridos ao sul da cidade costeira de Nahariya.

Imagens registradas pela Reuters TV capturaram o impacto de um dos ataques próximo a um ponto de ônibus nos arredores de Nahariya, evidenciando a escalada de violência na região. Ainda na terça-feira, as sirenes de alerta soaram em Acre, mas, de acordo com os militares israelenses, o alarme foi um falso positivo. Em resposta à agressão, a Força Aérea israelense retaliou, bombardeando duas instalações do Hezbollah no sul do Líbano.

A situação no Oriente Médio segue cada vez mais volátil após o Hezbollah prometer uma resposta à morte do comandante Fuad Shukr, assassinado por Israel na semana passada. O temor de uma guerra total na região é palpável, especialmente com a promessa do Irã de vingar o assassinato de um líder do grupo militante palestino Hamas em Teerã.

Uma fonte do Hezbollah revelou à Reuters que a “resposta ao assassinato do comandante Fuad Shukr ainda não chegou”. A tensão aumentou ainda mais com o ataque a uma casa na cidade libanesa de Mayfadoun, a aproximadamente 30 quilômetros ao norte da fronteira, que resultou na morte de quatro pessoas. Médicos e uma fonte de segurança local indicaram que os falecidos eram combatentes do Hezbollah, embora o grupo ainda não tenha emitido declarações oficiais confirmando as mortes.

O conflito entre Hezbollah e as forças israelenses tem se intensificado nos últimos dez meses, paralelamente à guerra de Gaza. Os confrontos de retaliação, contudo, têm se limitado majoritariamente à área de fronteira.

A situação revela uma complexa teia de hostilidades que não dá sinais de apaziguamento, prenunciando uma possível escalada que poderá envolver múltiplos atores da já conflituosa região do Oriente Médio.

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