Em outro incidente, militantes do Boko Haram sequestraram oito fazendeiros na vila de Maiwa, localizada a cerca de três quilômetros de Maiduguri, capital do Estado de Borno, no Nordeste da Nigéria. De acordo com Mohammed Jida, que conseguiu escapar dos sequestradores, os militantes cercaram os agricultores que estavam trabalhando no campo. Jida relata que conseguiu correr e se salvar, mas infelizmente seus colegas foram capturados pelo Boko Haram. Greema Abubar e Bukar Kachallah, parentes das vítimas, confirmaram o ataque e informaram que os sequestradores também estão pedindo resgate, mas não forneceram mais detalhes.
Até o momento, a polícia de Borno, onde ocorreu o segundo incidente, não se pronunciou sobre o assunto. Os sequestros são frequentes na região norte da Nigéria, onde grupos criminosos e terroristas agem com frequência. O Boko Haram, em particular, tem sido responsável por inúmeros sequestros nos últimos anos, principalmente de agricultores e população civil. As vítimas dos sequestros sofrem violência física e psicológica, além de serem submetidas a condições desumanas enquanto estão em cativeiro.
Os sequestros têm gerado preocupação e revolta na população, que cobra mais ações do governo para combater esses grupos criminosos. Além disso, a exigência de resgate demonstra a motivação financeira por trás desses crimes, evidenciando a necessidade de medidas mais enérgicas para combater o problema. No entanto, a falta de resposta imediata da polícia de Borno levanta questionamentos sobre a eficiência das autoridades de segurança do país no combate a esses crimes.
Enquanto isso, a população local vive com medo e insegurança, preocupada com a possibilidade de serem as próximas vítimas dos sequestradores. Familiares das vítimas pedem por ações imediatas para garantir a libertação dos reféns e a punição dos responsáveis pelos sequestros. A situação na região norte da Nigéria exige atenção e medidas urgentes para proteger a população e proporcionar segurança e paz. A população espera que o governo tome as medidas necessárias para enfrentar essa grave crise e garantir a proteção de seus cidadãos.