INTERNACIONAL – Grandes empresas petrolíferas anunciam pacto para redução das emissões de carbono, incluindo Petrobras, ExxonMobil e Aramco.



Pacto internacional firmado por grandes empresas petrolíferas prevê redução das emissões até 2050

Cinquenta das maiores empresas petrolíferas do mundo anunciaram hoje a adesão a um pacto para a redução das emissões de suas operações. A iniciativa, liderada pela COP28, conta com a participação de empresas como a Petrobras, ExxonMobil, dos Estados Unidos, e Aramco, da Arábia Saudita.

Segundo o comunicado oficial, as empresas signatárias do pacto são responsáveis por 40% da produção mundial de petróleo. Dessas companhias, mais da metade são estatais.

A Carta de Descarbonização do Petróleo e do Gás foi celebrada pelo presidente da COP28, Sultan Al Jaber, como “um grande primeiro passo”. O documento prevê “operações neutras em termos de carbono” até 2050, a acabar com a queima de gás até 2030 e a reduzir as emissões de metano para quase zero.

No entanto, organizações ambientalistas criticaram a carta por não fazer menção à eliminação do uso de combustível fóssil em algum momento. Alexandre Prado, líder de Mudanças Climáticas da WWF-Brasil, afirmou que a iniciativa das petrolíferas ainda é insuficiente, pois está limitada à redução de emissões de exploração de petróleo e gás, sem qualquer menção à eliminação de combustível fóssil de maneira gradual.

Apesar das críticas, o pacto prevê ainda o investimento em energias renováveis, “combustíveis com baixo teor de carbono” e “tecnologias de emissões negativas”.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, também publicou um vídeo no qual expõe o plano da empresa de se valer de créditos de carbono para alcançar a compensação por suas emissões. Prates ressaltou a importância de compreender que o mundo não pode parar de usar petróleo de um dia para o outro e que as receitas petrolíferas dos estados e das empresas devem ser usadas gradualmente para a transição energética.

Apesar dos esforços das empresas petrolíferas, a crise climática continua sendo uma preocupação global, e espera-se que os avanços na redução das emissões sejam acompanhados por iniciativas audaciosas que visem a um futuro mais sustentável.

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