No dia 2 de outubro, o ministro israelense dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, anunciou a proibição da entrada de Guterres em Israel, afirmando que o secretário-geral será lembrado como uma mancha na história da ONU. O governo brasileiro enfatizou que o ataque de Israel à organização internacional, criada após a II Guerra Mundial para proteger os direitos humanos e a dignidade da pessoa, não contribui para a paz na região e afasta a possibilidade de uma solução pacífica.
A nota do Itamaraty ressalta a importância das Nações Unidas, em especial da Assembleia Geral e do Conselho de Segurança, nos esforços em busca de um cessar-fogo e da implementação de um acordo de dois Estados. O Brasil demonstra solidariedade com as populações israelense e palestina e reforça a necessidade de diálogo e cooperação para a resolução dos conflitos na região.
Essa decisão de Israel gera repercussões negativas no cenário internacional e levanta questões sobre o respeito às instituições multilaterais e aos princípios de cooperação internacional. A atitude do governo israelense coloca em xeque a credibilidade e a eficácia da ONU como mediadora de conflitos e promotora da paz mundial. É fundamental que os países envolvidos busquem soluções dialogadas e respeitosas, visando o bem-estar e a segurança de suas populações.