A nova meta estabelecida é de reduzir as emissões em 48% até 2025 e em 53% até 2030. Essa ampliação foi justificada pela necessidade de uma transição energética mais abrangente para combater os efeitos das mudanças climáticas. A ministra ressaltou que apenas zerar o desmatamento não seria suficiente para solucionar o problema e que o mundo precisa de uma ação mais coordenada de todas as nações.
A carta também enfatizou a importância de uma responsabilidade compartilhada no enfrentamento às mudanças climáticas. Embora reconheça que o Brasil tem uma responsabilidade histórica menor em relação aos países mais ricos, o país está agindo para cumprir com suas próprias ambições ambientais. Segundo o documento, mais de 3 bilhões de pessoas já são afetadas pelos efeitos das mudanças climáticas, especialmente nos países de renda média baixa.
A ministra destacou que as populações mais vulneráveis, como os mais pobres, mulheres, indígenas, idosos, crianças, jovens e migrantes, são os mais impactados pelas mudanças climáticas. Portanto, ela argumentou que nenhum país deve ter que escolher entre combater o aquecimento global e lutar contra a fome ou a pobreza, pois ambos são desafios que precisam ser enfrentados conjuntamente. Marina reforçou a importância de um compromisso ético de todas as nações em promover ações que conciliem sustentabilidade ambiental com desenvolvimento social e econômico.
Com a ampliação dessas metas, o Brasil reafirma seu compromisso internacional com o Acordo de Paris e busca contribuir cada vez mais para o enfrentamento das mudanças climáticas. O país já possui uma das metas climáticas mais ambiciosas do mundo e agora busca ir além, demonstrando sua vontade de enfrentar os desafios ambientais de forma decidida e consciente.