INTERNACIONAL – Forças de Defesa de Israel destroem hospital de combate ao câncer em Gaza, acusando Hamas de usar o local para ataques terroristas.



Na última sexta-feira, dia 21 de março, as Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram um ataque que resultou na explosão do único hospital especializado no combate ao câncer na Faixa de Gaza. O Hospital da Amizade Turco-Palestina, construído pela Turquia e operado por autoridades locais, foi alvo da ação militar israelense, que alegou que o Hamas estava utilizando o local para fins terroristas.

De acordo com a declaração divulgada pela FDI, o Hamas teria transformado o antigo hospital turco em um centro de comando e controle para direcionar e efetuar ataques terroristas na região. Por outro lado, a Turquia condenou veementemente a destruição do hospital, acusando Israel de tentar expulsar os palestinos do território.

A linha de defesa de Israel foi descrita como uma estratégia para tornar Gaza inabitável e forçar o deslocamento do povo palestino, sendo fortemente criticada pelo Ministério das Relações Exteriores da Turquia. O fracasso em preservar os serviços de saúde durante conflitos armados, conforme estipulado pelo direito internacional, é uma das principais polêmicas envolvendo o conflito na região.

A situação se agravou com Israel retomando os bombardeios massivos contra Gaza, incluindo operações terrestres no sul do enclave palestino. A fase de relativa trégua que havia sido iniciada em janeiro foi quebrada no último dia 18, resultando em quase 600 mortes, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza.

O governo de Benjamin Netanyahu justificou a retomada dos ataques alegando a falta de cooperação do Hamas em relação à negociação de trocas de reféns. Em contrapartida, o Hamas negou as acusações e afirmou estar engajado nas negociações, rejeitando as provocações de Israel.

A escalada do conflito gerou preocupação internacional, com países como os Estados Unidos se posicionando a favor da anexação de territórios e remoção dos civis da Faixa de Gaza, proposta rejeitada pelos estados árabes e lideranças palestinas. A volta da guerra é vista por especialistas como uma tentativa de Israel de consolidar seus interesses e garantir a permanência do governo de Netanyahu, que enfrenta pressão política interna.

Diante desse cenário de violência e tensões diplomáticas, a comunidade internacional é instada a intervir e buscar soluções que garantam a paz e a segurança na região do Oriente Médio. A violação dos direitos humanos e a destruição de infraestruturas essenciais, como hospitais, são questões que demandam atenção e ação imediata por parte da comunidade internacional.

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