INTERNACIONAL – Forças Armadas israelenses assumem controle de passagem de fronteira entre Gaza e Egito, tanques entram na cidade de Rafah



As Forças Armadas israelenses tomaram medidas drásticas na terça-feira (7), assumindo o controle da passagem de fronteira de Rafah, entre a Faixa de Gaza e o Egito, após uma série de ataques aéreos ao enclave palestino. A ofensiva ocorreu em meio às negociações de um acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo militante Hamas, que controla Gaza, mas as divergências entre as partes continuam a impedir um acordo.

Durante a noite, tanques e aviões israelenses atacaram várias áreas e casas em Rafah, resultando em um rastro de destruição. Na manhã seguinte, a população local estava em busca de corpos sob os escombros, mostrando a triste realidade de uma população que vive em constante conflito. Raed al-Derby, um dos sobreviventes, relatou à Reuters a perda de sua esposa e filhos, ressaltando a dor e a resiliência do povo palestino.

Mais de um milhão de pessoas em Rafah estão enfrentando condições precárias, vivendo em acampamentos improvisados e em busca de segurança após as ordens de evacuação emitidas por Israel. No entanto, com grande parte do território destruído, as opções são limitadas para os civis em meio ao conflito.

As autoridades israelenses justificaram a operação em Rafah como uma medida para neutralizar os combatentes do Hamas e desmantelar sua infraestrutura. No entanto, as críticas internacionais se intensificaram, com o Egito e a União Europeia apontando os riscos humanitários e a possibilidade de mais baixas civis.

O fechamento da passagem de Rafah, uma rota vital para a ajuda humanitária a Gaza, foi uma das consequências imediatas da ação militar israelense. Com as tensões aumentando e a pressão externa crescendo, a situação na região permanece volátil e incerta.

A questão da Palestina continua a gerar debates e conflitos no cenário internacional, com vidas humanas em jogo e a necessidade urgente de um diálogo efetivo para buscar soluções duradouras. Enquanto os esforços diplomáticos são intensificados, a situação no terreno continua a refletir a complexidade e a urgência de uma resolução pacífica para o conflito.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo