INTERNACIONAL – “Favelas do Rio lançam F20 para influenciar o G20 com demandas urgentes e soluções sustentáveis em cinco áreas prioritárias”

No dia de hoje, lideranças de favelas de diversas comunidades do Rio de Janeiro se uniram para lançar o F20, um fórum que tem como objetivo discutir e apresentar questões relacionadas a essas áreas para o G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo. O propósito do F20 é entregar ao governo brasileiro um documento contendo recomendações para a próxima reunião de cúpula do G20, marcada para novembro na cidade do Rio de Janeiro.

De acordo com os idealizadores do F20, as políticas discutidas no G20 têm impactos significativos nas condições de vida das favelas, abrangendo temas como desenvolvimento econômico, acesso a serviços básicos, direitos humanos e sustentabilidade ambiental. É fundamental que as vozes e necessidades das comunidades periféricas sejam levadas em consideração nessas discussões globais.

O lançamento do F20 aconteceu na comunidade do Vidigal e contou com a participação de lideranças de outras áreas importantes da cidade, como Vila Kennedy, Manguinhos, Rocinha, Complexo do Alemão, Maré, Acari, Caju, Fumacê e Jacarezinho. O fórum se estrutura em cinco grupos de trabalho que têm a missão de abordar questões críticas enfrentadas pelas populações das favelas e apresentar soluções sustentáveis e inclusivas.

Os grupos de trabalho do F20 se dedicam a combater desigualdades, pobreza e fome, promover saúde mental, garantir acesso à água potável e saneamento, enfrentar a crise climática, promover transições energéticas justas, prevenir desastres ambientais e incentivar a inclusão digital e cultural. Com iniciativas tão abrangentes, o fórum busca efetivamente trazer melhorias e oportunidades para as comunidades periféricas, que muitas vezes são negligenciadas nas discussões internacionais.

O F20 representa um importante passo para a representatividade das favelas e a defesa de seus interesses em instâncias globais, contribuindo para uma sociedade mais justa e inclusiva. É crucial que os desafios e necessidades das comunidades periféricas sejam considerados e abordados de forma efetiva nas agendas de desenvolvimento global.

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