A embaixada dos EUA no Brasil não hesitou em expressar apoio à decisão, utilizando a rede social X para republicar conteúdo de figuras do governo de Donald Trump que criticam Moraes e defendem as sanções. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, enfatizou que o governo americano está alertando sobre as consequências de proteger aqueles que violam direitos humanos, fazendo referência direta a Moraes. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, também fez declarações contundentes, descrevendo Moraes como responsável por uma “campanha opressiva” que inclui censura e detenções arbitrárias.
A Lei Magnitsky permite o bloqueio de bens e a restrição de viagens de indivíduos considerados culpados de abusos significativos, sendo um recurso frequentemente usado pelo governo americano para moldar sua política externa. A aplicação dessas sanções ao basear-se em ações judiciárias no Brasil levanta questões sobre soberania e o papel de nações estrangeiras na política interna de outros.
Em resposta, o governo brasileiro demonstrou indignação. O Ministério das Relações Exteriores qualificou a sanção como uma “agressão” e afirmou que o Brasil não se curvará a tais imposições. O governo brasileiro sublinhou sua longa aliança com os EUA, enfatizando sua luta bem-sucedida contra tentativas de golpe de Estado em seu território.
Alexandre de Moraes também se manifestou, chamando a sanção contra sua esposa de “ilegal e lamentável”. Ele afirmou que continuará a desempenhar suas funções com independência e imparcialidade, destacando que tal medida contrasta com a história de defesa dos direitos fundamentais dos Estados Unidos.
Essas tensões entre Brasil e Estados Unidos, acirradas recentemene, refletem um cenário político complexo, onde os impactos da política internacional se entrelaçam com as realidades locais. A situação continua a evoluir, com o futuro das relações bilaterais em xeque no contexto das ações de ambos os países.