As declarações de Vance surgiram após a revelação de Trump sobre ataques realizados contra três instalações nucleares iranianas na noite anterior. O mandatário detalhou que o intuito destes ataques era desmantelar a capacidade de enriquecimento de urânio do Irã, com a intenção de conter uma potencial ameaça nuclear.
Vance, por sua vez, destacou que os ataques da noite anterior provocaram um atraso significativo no programa nuclear iraniano. Ele enfatizou que, embora tenha havido progresso, o foco principal é que o Irã renuncie à sua busca por armas nucleares de maneira pacífica. O vice-presidente sublinhou que os EUA não permitirão que o Irã desenvolva armamentos nucleares, ressaltando a urgência e a seriedade dessa questão.
Num apelo mais amplo, Vance mencionou que o Irã precisa decidir entre continuar sua trajetória de conflito e suporte ao terrorismo ou optar por uma colaboração com os Estados Unidos para abandonar permanentemente suas ambições nucleares. Ele afirmou que, se o país escolher um caminho inteligente, encontrará nos EUA um parceiro disposto a desmantelar o seu programa.
Além disso, Vance destacou um ponto de convergência entre Rússia, China e Estados Unidos: a rejeição a uma corrida armamentista nuclear no Oriente Médio. O vice-presidente expressou confiança de que essa questão permanecerá central na política americana nos próximos anos.
Em meio a esse clima de tensões, Israel lançou recentemente um ataque contra o Irã, argumentando que o país estaria próximo de desenvolver um arsenal nuclear. O Irã, por sua vez, defende que seu programa é voltado a fins pacíficos e que estava em negociações com os EUA para assegurar o cumprimento do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.
Entretanto, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tem manifestado preocupações sobre o cumprimento das obrigações por parte do Irã, mesmo sem apresentar provas concretas de que o país estaria construindo uma bomba atômica. A situação se complica ainda mais com a acusação iraniana de que a AIEA atua sob influência política das potências ocidentais, que têm apoiado ações de Israel na região. O contexto atual reflete uma dinâmica complexa e delicada, com repercussões significativas para a segurança no Oriente Médio.
